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Imprevistos acontecem a toda a hora, como todos sabemos demasiado bem. Desde a máquina da roupa que avaria ao problema de saúde que surge sem pré-aviso, muitas são as ocasiões em que o nosso orçamento mensal é posto à prova. Para fazer face ao desafio, há uma solução que nunca falha: poupar.
A criação de um fundo de emergência – ou pé-de-meia, como normalmente lhe chamamos – deve ser um hábito de todos, de preferência iniciado logo na infância. Mas se é daquelas pessoas que dizem ser incapazes de pôr dinheiro de parte, confira estas cinco dicas de poupança e comece já a encher o mealheiro.
Adotar uma rotina mensal de poupança fixa, mesmo que de um valor inicialmente baixo, permite ter algum dinheiro sempre de parte para qualquer eventualidade. O ideal é tornar essa poupança automática e separada da conta corrente.
Para saber de quanto dinheiro dispõe depois de pagar todas as contas, é importante elaborar um orçamento familiar, onde constam as receitas mensais e as despesas habituais. Existem várias aplicações que ajudam nesta tarefa.
Há que perceber quais as despesas que são essenciais (habitação, alimentação, saúde, educação) e distingui-las das supérfluas. Parte do valor que sobra deve ser encaminhado para a poupança. Alguns especialistas propõem a regra dos 50-30-20, ou seja, 50% do valor do rendimento disponível é encaminhado para as despesas básicas, 20% para gastos diversos e 20% para poupança.
Para conseguir poupar pode ter de abdicar de algumas comodidades, como ir de carro para o trabalho, almoçar fora diariamente ou comprar roupa todas as semanas. Mas a poupança que daí resulta faz valer a pena o esforço.
É bom ver dinheiro inesperado entrar na conta, como quando recebe um prémio de produtividade ou a devolução do IRS, por exemplo, mas é ainda melhor encaminhar esse dinheiro – todo ou parte, pelo menos – para o pé-de-meia entretanto constituído.
Fazer uma boa gestão financeira é fundamental para que poupar seja possível e uma das formas de o concretizar passa por investir. Isto porque destinar uma parte das economias a investimento é igualmente uma forma de poupança. Ao fazê-lo, é possível aumentar a sua poupança para ter uma reforma mais descontraída ou comprar uma casa de férias, por exemplo.
Mas há vários aspetos a ter em conta na hora de investir, não só para aumentar as hipóteses de rentabilidade (retorno associado ao investimento) mas também para que não se corram riscos desnecessários. Afinal, ninguém quer deitar as poupanças a perder quando o objetivo é amealhar.
Antes de começar, é conveniente reunir o máximo de informação sobre os diversos tipos de investimento e o risco que cada um envolve, para selecionar os mais adequados ao seu perfil de investidor, que pode ir do mais conservador (pouco dado ao risco) ao mais ousado.
Estabelecer o valor a investir e que objetivos pretende atingir, a curto, médio e longo prazo, ajuda também a selecionar o tipo de investimento adequado. Há que ter em conta que para se conseguirem maiores taxas de rentabilidade há que assumir maiores riscos, e normalmente durante mais tempo.
É o mesmo que dizer para “não colocar os ovos todos no mesmo cesto”, pois ao diversificar os investimentos não expõe todas as poupanças ao mesmo nível de risco.
Ainda que conte com a ajuda de um intermediário para a gestão dos investimentos, é importante acompanhar a situação com proximidade e manter-se atento às flutuações dos mercados.
Pode parecer um conselho descabido, mas não é. Ter sempre dinheiro de parte e pronto a ser usado em caso de necessidade é importante, pois, como dizíamos no início, imprevistos acontecem a toda a hora.