- Ver estado
- Fale connosco
- Ver Estado
Pedido de Crédito
Ajuda
Área de Cliente
A alegria que nos proporcionam é infinita e em troca pedem muito pouco. Mesmo assim, há cuidados básicos que devemos ter em relação aos nossos amigos de quatro patas, nomeadamente no que diz respeito à sua saúde e higiene, para assegurar a sua longevidade e qualidade de vida e, consequentemente (porque sem eles não somos tão felizes), o nosso próprio bem-estar.
O intervalo de banhos recomendado para os cães depende de fatores como a raça, a quantidade e tipo de pelo, o exercício que praticam, as atividades que realizam e o tipo de passeios que fazem (mais na cidade ou no campo?). Assim, aconselha-se que os cães com pelos curtos e/ou densos tomem banho, no máximo, de dois em dois meses (idealmente duas a três vezes por ano). Já os cães com pelos compridos e sem subpelo podem tomar banho uma vez por mês (nunca mais).
Quanto aos gatos, em regra, estes tomam conta da sua higiene pessoal. Quando não o fazem, tal pode significar que algo de errado se passa e é melhor procurar um veterinário. Ainda assim, em caso de necessidade, isto é, se tiverem sido expostos a sujidade, podem ser lavados – uma tarefa bem desafiante para quem a tenta executar. De salientar que não é aconselhável dar banho a gatinhos ou cachorros antes de terminarem o programa de vacinação.
Nalgumas raças de cães, a tosquia é importante para permitir a manutenção da saúde do pelo e da pele do animal, prevenindo complicações relacionadas com o emaranhado do pelo e com infestações de parasitas externos, por exemplo. A tosquia pode ser feita em gatos de pelo comprido, mas apenas se necessário (também aqui o processo pode ser bastante difícil). Em ambos os casos, na dúvida sobre se a tosquia deve ser levada a cabo, como e quando, o melhor é aconselhar-se com um profissional de saúde veterinária.
Todos os cães devem ser escovados, independentemente do tipo de pelo ou raça. A escovagem regular (uma a duas vezes por semana) é a forma mais eficaz de manter o pelo limpo e livre de cheiros, além de que é importante para desembaraçar os nós que se vão formando diariamente, bem como para ajudar a retirar o pelo que vai caindo.
Os gatos também devem ser escovados com frequência, ainda que estes recorram naturalmente à sua língua rugosa para o fazerem. Aliás, a escovagem dos gatos ajuda a evitar a formação das habituais bolas de pelo que se formam com os pelos que estes engolem aquando das lambidelas. Os felinos de pelo longo, como os Persas, devem ser escovados diariamente, e uma a duas vezes por semana os de pelo curto. Os gatinhos devem ser familiarizados desde cedo com a prática da escovagem para se habituarem e não ficarem ansiosos.
Os animais convivem de perto connosco, passeiam-se pela nossa casa, sofás e camas, pelo que é necessário ter cuidado redobrado com os parasitas que possam eventualmente transportar. É conveniente pedir aconselhamento ao veterinário sobre os produtos mais adequados e aplicar com a frequência recomendada.
A alimentação de cães e gatos deve ser nutritiva e equilibrada e – muito importante – adequada às características de cada animal. Uma vez que existem muitos produtos no mercado, convém recorrer aos conselhos do veterinário para escolher os mais convenientes.
O calendário de vacinação deve ser respeitado, não só em prol da saúde do animal, como também da saúde de quem com ele convive. Em Portugal, é obrigatória a vacina contra a raiva no caso dos cães, e recomendam-se as vacinas contra a parvovirose, esgana, leptospirose, hepatite viral, parainfluenza e leishmaniose. A primeira vacina pode ser administrada a partir das seis semanas.
No caso dos gatos, não há obrigatoriedade de nenhuma vacina no nosso país, mas recomendam-se as vacinas contra o herpevírus felino, a panleucopenia felina e o calicivírus felino. A vacina contra a leucemia felina é opcional. Os gatinhos podem iniciar a vacinação a partir das oito semanas de vida.
Estamos no verão e a época de férias costuma ser marcada, infelizmente, pelo abandono de animais de estimação. De acordo com dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, em 2021, foram recolhidos 43.603 animais de companhia no nosso país (mais 38,6% do que em 2020), o que significa que os mesmos andavam à solta, perdidos, provavelmente como resultado de um abandono. Se gosta verdadeiramente do seu amigo de quatro patas como se fosse um elemento da família, trate-o como tal e nunca o abandone. O amor dele compensará sempre todo o seu esforço e dedicação.