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Sentir o sol na pele é das melhores coisas que há, desde logo porque é, muitas vezes, sinónimo de férias, praia e descanso. Mas o que é bom pode também ser prejudicial à saúde, sobretudo se não forem tomadas as medidas de proteção necessárias. É que a exposição à radiação solar é o principal fator de risco para o desenvolvimento de cancro da pele, além de que é também uma das grandes causas para o envelhecimento cutâneo. Como tal, há que redobrar os cuidados com a pele quando chegam os dias de sol.
O uso de protetor solar é uma das principais medidas para bem cuidar da pele no verão.
O problema é que ainda há algum desconhecimento no que toca à sua aplicação. Reunimos algumas das dúvidas mais comuns sobre protetores solares e esclarecemo-las todas, para que nenhuma nuvem ensombre o seu verão.
É muito tentador usar o protetor solar que ficou do verão anterior, sobretudo quando a embalagem está praticamente cheia, mas tal poderá não ser o mais adequado. Isto porque os filtros que protegem dos raios ultravioleta (UV) poderão ter perdido eficácia pelo facto de a embalagem estar aberta. Logo, a sua utilização vai comprometer a saúde da sua pele.
Para saber em que casos pode, ou não, usar o protetor que ficou guardado no saco da praia, convém verificar se o protetor solar indica o prazo de validade. Muitas marcas optam por indicar durante quantos meses pode o produto ser usado em segurança depois de aberto (procurar na embalagem um símbolo com a indicação 12M ou 6M, por exemplo). Mas mesmo que o protetor esteja dentro do prazo de validade, descarte-o sem hesitação se notar alterações de cor, cheiro ou textura, pois estes são indícios de que a composição do produto pode ter sofrido alterações.
Não deve, porque as características da pele são diferentes, sendo conveniente usar um protetor solar adequado a cada tipo de pele (oleosa, com tendência acneica, seca, sensível, com rosácea, etc.). Além disso, a pele do rosto é mais fina e sensível do que a do corpo e a aplicação continuada de protetores solares não adequados pode desequilibrar o seu microbioma, o que leva a que fique mais sensível e vulnerável a reações alérgicas ou outros problemas.
De preferência, não. A pele das crianças é mais fina e muito mais sensível do que a dos adultos, pelo que é aconselhável a utilização de protetores solares hipoalergénicos e específicos para idade pediátrica. No caso de crianças muito pequenas, os cuidados devem ser ainda maiores, sendo que, em geral, até aos dois anos de idade aconselha-se a utilização de protetores solares que não sejam absorvidos pela pele, como os minerais ou os filtros orgânicos de partículas grandes, sempre com um fator de proteção 50+.
Ainda assim, é importante ter em conta que as crianças com idade inferior a 12 meses não devem ser expostas diretamente ao sol. Além do protetor, os mais novos devem usar sempre chapéu com abas, para proteger o rosto e as orelha, bem como uma t-shirt e calções, quando não estão na água.
Não. As recomendações da Direção-Geral da Saúde são claras no sentido de se evitar a exposição solar direta nas horas de maior calor, especialmente entre as 11 e as 17 horas. Além disso, é conveniente usar chapéu, óculos de sol com proteção UV, roupa leve e fresca, e ainda fazer uma exposição gradual ao sol.
Sempre e exatamente da mesma maneira que as pessoas de pele muito clara. Embora seja verdade que as peles mais escuras (com fotótipos mais elevados) apresentam uma maior proteção natural contra os raios UVB, o que se passa é que a sua melanina natural não as protege dos raios UVA, que penetram em maior profundidade na pele e são os principais causadores do envelhecimento cutâneo precoce, alergias solares e cancro da pele.
É, sim. Na verdade, o fator de proteção indica o quanto a pessoa está protegida dos raios UV e quanto maior for esse fator, tanto mais protegida se encontra. Isso não significa que a pessoa se bronzeia menos, e sim que vai precisar de mais tempo para se bronzear de forma natural e sem escaldões. Isto porque os protetores solares bloqueiam os raios nocivos, mas não impedem a produção de melanina que contribui para o bronzeado. De salientar que a pele mais protegida proporcionará um bronzeado mais duradouro e bonito, prevenindo todos os problemas associados à exposição solar desprotegida.
Sem dúvida que sim. Devem ser protegidas todas as áreas do corpo expostas à luz solar, sendo que nos meses frios é possível que a proteção se limite ao rosto. Mesmo que os dias estejam nublados, é conveniente ter em conta que o sol está sempre lá e os raios são igualmente nocivos. Pode haver necessidade de adaptar o protetor solar de rosto à estação do ano em causa, já que, por exemplo, a pele tende a tornar-se mais oleosa no verão e seca no inverno.
Recomenda-se a aplicação da maior parte dos protetores solares cerca de 30 minutos antes do início da exposição ao sol, precisamente porque é necessário tempo para se adaptarem à pele e começarem a fazer efeito. Todavia, os protetores minerais, por funcionarem quase como uma espécie de barreira física aos raios solares, começam a proteger a pele de imediato, pelo que não precisam de ser colocados com antecedência.
São vários os aspetos a ter em conta na hora de escolher um protetor solar:
Fator de proteção – Escolher o fator ou índice de proteção mais adequado ao fotótipo, ou seja, quanto mais clara e com tendência a escaldões for a pele, tanto mais alto deverá ser o fator de proteção escolhido, de preferência 50+.
Proteção contra os raios UVA e UVB – Ter a certeza que o produto escolhido protege dos dois tipos de radiação ultravioleta: UVA e UVB.
Especificidades da pele – Escolher produtos de acordo com os tipos e características da pele. Por exemplo, as pessoas com peles oleosas e/ou com tendência acneica devem escolher versões oil-free e não comedogénicas; quem tem pele sensível deve procurar essa indicação no rótulo também. Na dúvida, é melhor pedir aconselhamento a um profissional.
À prova de água – Embora nenhum protetor solar seja 100% à prova de água, é recomendado optar pelos que apresentam essa indicação, pois serão sempre mais resistentes à transpiração e ao contacto com a água.
É aconselhado reaplicar o protetor solar com frequência ao longo do dia, nomeadamente, a cada duas horas e sempre que se transpirar ou tomar banho (neste caso, a reaplicação é necessária mesmo que ainda não tenham passado as duas horas e mesmo que o protetor seja resistente à água).