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Literacia Financeira

As emoções e os investimentos financeiros

09 Agosto 2024
“O fundamental é encontrar um equilíbrio entre razão e emoção quando tomamos decisões financeiras.”
“Ao diversificar a sua carteira diminui a exposição ao risco e a probabilidade de tomar decisões irracionais.”

Compreender a psicologia do investidor é crucial para tomar decisões financeiras de forma informada e racional.

 

As emoções têm um papel fundamental nas nossas vidas. E quando se trata de dinheiro não é diferente. Ao tomar decisões financeiras, não temos em conta apenas dados concretos, mas também aquilo que sentimos no momento. E é precisamente isso que a psicologia do investidor estuda: como é que os fatores emocionais e cognitivos afetam a tomada de decisões de investimento?

Esta área das finanças comportamentais veio desafiar as teorias clássicas, que diziam que as decisões económicas eram sempre tomadas de forma racional.


Quais as emoções que mais nos influenciam?

 

Quando o assunto é dinheiro, nem sempre conseguimos manter a cabeça fria e, por vezes, agimos impulsivamente. Nos momentos de incerteza, por exemplo, podemos tomar decisões mais conservadoras e perder oportunidades de investimento. Por outro lado, quando nos sentimos demasiado confiantes, podemos fazer investimentos mais arriscados e correr riscos demasiado altos.

 

5 estratégias essenciais na hora de investir

 

O fundamental é encontrar um equilíbrio entre razão e emoção quando tomamos decisões financeiras. É essencial compreender como é que os sentimentos e comportamentos afetam as decisões financeiras para fazermos escolhas mais conscientes, informadas e alinhadas com os nossos objetivos económicos.

1 – Desenvolva a sua literacia financeira

Ao melhorar os seus conhecimentos na área financeira irá entender melhor como funcionam os mercados, os produtos de investimento e a gestão de risco. Desenvolver estes aspetos é fundamental para não se deixar influenciar pelas suas emoções e vieses cognitivos quando toma decisões.

 

2 – Adote uma estratégia a longo prazo

Desenvolva um plano de investimento sólido, com objetivos a longo prazo. Isto irá ajudar a mitigar o impacto dos fatores emocionais. Lembre-se que os investimentos são um processo contínuo e que as oscilações são normais.

 

3 – Conheça o seu perfil de investidor

Os investidores podem encaixar-se em diferentes perfis de risco, tendo em conta aquilo que mais valorizam na relação rentabilidade versus segurança: conservador, moderado ou arrojado. Conhecer o seu perfil é fundamental para tomar as decisões mais alinhadas com os seus objetivos.

 

4 – Diversifique a carteira de investimentos

Conhece a expressão “não pôr os ovos todos na mesma cesta”? Diversificar significa distribuir os seus recursos e investimentos por diferentes tipos de ativos, como ações, obrigações ou planos de poupança. Ao diversificar a sua carteira diminui a exposição ao risco e a probabilidade de tomar decisões irracionais.

 

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